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Foto: divulgação |
Uma reportagem do New York Times promete deixar todos os envolvidos na Copa do Mundo de 2014 assustados.
Fantasma presente em diversos países, inclusive com grandes times já tendo sido punidos por conta disso, o texto fala sobre manipulações de resultados que aconteceram antes da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, nos preparativos para o Mundial.
Dentre as evidências, fica clara a facilidade com que a empresa asiática conseguiu colocar o esquema para funcionar na África do Sul, lugar onde seria disputado o Mundial.
Em dificuldade financeira, a Federação Sul-Africana aceitou a "ajuda" da empresa na indicação do árbitro para o amistoso, onde seriam pagas todas as despesas dos oficiais em troca desse poder de escolha. Ibrahim Chaibou, do Niger, foi apontado como o árbitro do jogo e realizou uma série de marcações duvidosas, como pênaltis inexistentes contra os guatemaltecos.
Dois pontos foram altamente destacados. O primeiro é que, durante a partida, as apostas no número de gols marcados pelo time da casa foram aumentando anormalmente, o que colocou em dúvida a veracidade do resultado.
Outro indício foi o fato de Chaibou ter depositado uma alta quantia no banco horas antes do jogo, testemunhado por outro árbitro que estava na viagem. A quantia foi tão alta que o banco entregou uma moeda comemorativa a Chaibou, com o símbolo de Nelson Mandela.
Aquelas federações, como a África do Sul, que não têm grande poder aquisitivo e passam por crise financeira, são lugares em que os manipuladores podem adentrar facilmente e mudar o resultado de um jogo, inclusive durante o Mundial.
Fato que preocupa também é que a própria FIFA, nesse caso da África do Sul, não fez uma grande investigação e o árbitro envolvido no esquema se aposentou em 2011, um ano depois, como relatam os jornalistas na matéria.
Atualmente, a entidade já tem em mente o alerta sobre o Mundial no Brasil, no próximo mês, mas ninguém garante que manipulações como essa não possa ocorrer aqui na América do Sul. Informações: Tribuna da Bahia
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